Sífilis ou Cancro Duro

A sífilis é causada por um agente infeccioso denominado Treponema Pallidum. Os principais modos de transmissão são: 

• Relações sexuais não protegidas;  
• Contacto com ferimentos causados pela doença; 
• Durante a gestação, da mãe para o feto; 

Esta infecção tem três fases: sífilis primária, secundária e terciária, sendo que nas duas primeiras fases o risco de contágio é extremamente elevado.

Ao longo destas fases o vírus entra no copo e espalha-se, vão surgindo ulcerações as primeiras respeitantes à sífilis primária e as segundas respeitantes à sífilis secundária onde também há o aparecimento de diversos sintomas como por exemplo dores musculares. Depois da sífilis secundária volta a haver um período de latência que se divide em Sífilis latente precoce e Sífilis latente tardia. A Sífilis terciária pode ocorrer em 1/3 dos doentes de sífilis não tratados e observa-se uma ligeira inflamação em alguns órgãos podendo haver casos de neurosífilis ou sífilis cardiovascular.

A sífilis  que é transmitida ao feto através da placenta durante a fase tardia da gravidez (após o 4º mês) e denomina-se Sífilis Congénita.

Esta é uma infecção difícil de detectar, porque nas primeiras fases não existe qualquer sintoma. Com o evoluir da infecção vão surgindo manchas avermelhadas, febre baixa ou sudorese excessiva, sintomas comuns a muitos outros quadros clínicos, sendo também aí dificultado o diagnóstico. Este só é possível através da realização de teste serológicos.

Se não for tratada adequadamente, a sífilis pode causar sérios danos no sistema nervoso central (SNC) e no sistema cardiovascular. Sem tratamento pode mesmo ser fatal. 

Nas fases iniciais a cura é algo possível. A penincilina é o antibiótico mais usado no tratamento. Os parceiros sexuais de pessoas com sífilis devem ser avisados para que possam fazer os testes e, se necessário, iniciarem o tratamento.

O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são a chave para a não progressão da sífilis.